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Quando um Papa morre na Páscoa | Reflexão de Pe. Zezinho, SCJ


A morte do Papa Francisco na madrugada da segunda-feira após o Domingo da Páscoa tem um significado profundo para o padre catequista Pe. Zezinho, SCJ. Em uma reflexão comovente, ele destacou o simbolismo desse momento para a fé cristã. Para ele, o Papa sabia. Sabia que sua última bênção, dada no Domingo da Ressurreição, marcava não apenas uma despedida, mas o início de sua própria Páscoa – uma travessia serena para junto de Deus.


Pe. Zezinho relembra que, para os hebreus, a Páscoa é libertação e travessia. Para os cristãos, é vitória sobre a morte. E Francisco viveu isso até o fim. Em sua homilia pascal, mesmo visivelmente frágil, o Papa reafirmou a mensagem da ressurreição, do perdão, do acolhimento e da inclusão. Não teve medo, não recuou, não abandonou os que mais precisavam.


Francisco, segundo Pe. Zezinho, foi um Papa “kat holos” – para todos. Com diálogo, coragem e ternura, caminhou ao lado dos que a sociedade insiste em deixar de fora: pobres, refugiados, crentes e não crentes. E ao morrer no dia seguinte à Páscoa, deixou mais do que um adeus: deixou um sinal. Como os papas do Concílio, não permitiu que a Igreja olhasse para trás, mas apontou sempre para a frente, na direção do Reino de Deus.


“Francisco de bons ares”, como definiu Pe. Zezinho, não queria uma Igreja sem saída, mas uma Igreja em saída. Um mundo melhor será possível porque ele acreditou que todos cabem. E assim se despediu: com um “ciao”, um “até logo”, e um legado que será lembrado por gerações.

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