por: Raul Silva, Rádio Itapuama FM
— Arcoverde/PE, 24/09/2024, 20h28.
Nesta terça-feira (24), a candidata a vereadora Zirleide Monteiro, do Partido Progressista (PP), anunciou sua desistência da disputa eleitoral. A decisão veio em apoio à desistência de outros membros do partido, como Junior Mendes, Isaac Salles (ex-secretário de saúde), Nayara Siqueira e Telma Jeane (ex-secretária executiva de saúde), que alegaram falta de apoio interno. Com isso, o PP deixou de cumprir a cota mínima de gênero exigida pela legislação eleitoral, o que pode levar à anulação de todas as candidaturas da legenda em Arcoverde.
Cotas de Gênero e a Lei Eleitoral
A Lei nº 9.504/97, em seu artigo 10, parágrafo 3º, exige que os partidos ou coligações tenham no mínimo 30% de candidaturas de cada sexo. A desistência das candidatas compromete essa proporção no PP, tornando o partido vulnerável à impugnação de sua chapa pela Justiça Eleitoral.
Impacto no PP e nas Coligações
A saída das candidatas cria uma situação delicada, onde o partido não atende mais à cota de gênero, o que pode comprometer todas as candidaturas.
A situação também afeta Zeca Cavalcanti (Podemos), candidato a prefeito de Arcoverde, já que o PP faz parte de sua coligação. A possível anulação das candidaturas do PP enfraquece sua base de apoio e pode afetar sua campanha.
Consequências e Próximos Passos
Caso a Justiça Eleitoral impugne a chapa do PP, isso resultará na anulação de todas as candidaturas do partido, afetando diretamente o cenário político local. A regra das cotas de gênero é clara:
Artigo 10, parágrafo 3º, da Lei nº 9.504/97: "Cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo."
Essa situação destaca a importância do cumprimento das regras eleitorais e a necessidade de fomentar uma participação mais inclusiva na política.
A desistência de Zirleide Monteiro e de outras candidatas do PP cria uma crise significativa para o partido em Arcoverde, com possíveis implicações graves para a coligação de Zeca Cavalcanti. A decisão da Justiça Eleitoral sobre a validação das candidaturas será crucial para definir o rumo das eleições municipais.
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